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Comédia da vida moderna

O João foi um recém nascido lindo (palavra de mãe!) e fotogênico desde o primeiro dia. Alem do mais, temos a sorte de que o super papa, entre outras qualidades, é um excelente fotógrafo e registrou momentos únicos que a gente guarda com muito carinho.

O João foi crescendo e a quantidade de fotos tambem.

Eu acreditava que nessa era digital, o céu era o limite, para os megabits em fotos e vídeos e textos que de alguma forma eternizam aqueles primeiros meses de ser pais que não queremos esquecer…

Ate que o computador reclama que necessita espaço. Chegou a hora de fazer uma limpeza… abro as pastinhas das recordações com o propósito de fazer uma seleção e diminuir quantidades…
Mas é uma missão impossível apagar alguma e tenho que transferir as fotos para uma memória externa e as recordações ficam ali guardadinhas pra de vez em quando resgata-la e me deliciar com as lembranças.

Essa vida moderna de espaços virtuais (onde se alojam os blogs por exemplo) e de hds e pen drives de espaços quase ilimitados, te dá uma ligeira sensação de que tudo está bem guardado e que com um simples clic você tem acesso a tudo…. doce ilusão…

Outro dia, ao conectar a memória externa ao computador que (outra vez) reclamava e avisava que fazia 137 dias que não era feito um backup, aparece um  fatal error,  não consigo a conexão… tento no outro computador e ao abrir… a memória está vazia.  🙁

Como um filminho triste, vai passando as melhores fotos pela cabeça, e os videos, e os textos… Consulto o tio Google, para (claro!) deprimir-me ainda mais… Não tem solução, não tem solução!!

Nessa hora penso, que ufa! pelo menos tenho o blog.

Digito www.joaoastronauta.com e me sinto aliviada enquanto vejo carregar a pagina.

Enxugo as lágrimas e vou correndo fazer um backup.

Fim.

***

ps.: A unica razão que este post se entitula comédia e não tragédia da vida moderna,  é que o super papa, entre outras qualidades, é um excelente técnico informático, e conseguiu restaurar a tal memória externa, (depois de perguntar muitas vezes, o que eu tinha feito exatamente… afe! ) e (Viva!) salvou todo o conteúdo. Mas o susto valeu para ter mais cuidado…

E você já fez teu backup hoje?

O cérebro do bebê

Já faz um tempo descobri um documentário sobre o cérebro do bebê, realizado por Eduard Punset (político, escritor, economista e divulgador científico espanhol, autor do livro “el viaje al amor” entre outros) entrevistando a Sue Gerhardt, (psicóloga, escritora, considerada uma das maiores especialistas no seu campo de pesquisa, autora do livro “Why love matters” entre outros), que me tocou profundamente e depois de vê-lo repetidas vezes, fiquei com vontade de divulga-lo e divulga-lo e divulga-lo.
Pensei no importante que poderia ser se todas as pessoas (pais, tios, avós, educadores, médicos, vizinhos, palpiteiros de plantão e especialmente os políticos..) refletissem sobre o verdadeiro significado de cuidar de um bebê, e aprendessem que o amor é essencial para o desenvolvimento do cérebro e a importância fundamental de ser sensível às necessidades dos pequetitos especialmente nos primeiros anos de vida.

Comecei a transcreve-lo para poder posta-lo no blog, mas não sei porque acabei deixando pela metade, em um documento perdido em uma pasta qualquer do computador, até que nesse fim de semana em um desses momentos que observo meu petit sob um outro prisma, busco meu filho bebê e encontro um garotinho independente, me veio à cabeça os conselhos (não utilizados, mas que geraram dúvidas e auto-questionamento) sobre cultivar a independência de quando ainda são bebês e uma frase do documentário que me marcou muito:

“para um ser humano seja realmente independente deve ter sido primeiro um bebê dependente”.

Nessa hora fiz um lembrete mental, recuperar o rascunho e dividir com vocês essa entrevista.

O documentário não é novo (2007), tampouco super original, já que ultimamente diversos profissionais vêm nos alertando da importância de satisfazer prontamente às necessidades dos bebês.

Mas na minha opinião é lindo, atual e super necessário!
Alem das explicações cientificas, é um convite a rever nossos conceitos e quebrar alguns mitos que estão profundamente enraizados na nossa sociedade, tal como o “colo vicia”, “tem que deixar chorar”, “tem que aprender dormir sozinho desde pequeno”, “te está manipulando…”, “tem que ensinar a ser mais independente” e o tão famoso “deixar mal acostumado” usado de forma equivocada especialmente relacionado a colo, amamentação e dormir.

Eu realmente acredito que se a sociedade levasse mais a sério a maternidade e a primeira infância, dando suporte às famílias, para que elas possam criar seus filhos com amor, dedicação e respeito incondicional, mudaríamos o mundo. Simples assim!
Mas também sou consciente que o que é divulgado no documentário, está bastante longe da realidade atual, seja por questões políticas, praticas, financeiras, ou mesmo por falta informação. Infelizmente!

O documentário está em castelhano, é um pouco longo (47´) mas deixo o link para quem se interessar.
“El cerebro del bebé”

Fiz um resuminho traduzido do que eu achei mais importante.

E pra finalizar tambem deixo o link de uma entrevista recente à Sue Gerhardt, que saiu na Folha de São Paulo e coincidentemente recebi essa semana, da minha amiga Mirela, (gracies!) que acredito, complementa muito bem esse post.

O que é aquilo?

Ontem, quando estava preparando o capítulo 2 do post sobre “o processo de crescimento” dos pequenos (=birras), recebi esse vídeo: é um curta íncrivel do diretor grego Constantin Pilavios, é de 2007, e talvez muitos de vocês já o conhecem…
Mas, gostei tanto que resolvi posta-lo, tem a ver com a “tal” paciencia e é uma reflexão sobre a comunicação entre pais e filhos

Enjoy!

Birras – Capítulo 1

Sabe aquela frase, que diz, que quando conseguimos todas as respostas, mudam todas as perguntas?

Exatamente assim acontece, no aprendizado de ser mãe. Quando superamos ou aprendemos a lidar com uma fase, crise ou “problema” aparece outro diferente e mais desafiador.

Já faz uns dois meses mais ou menos, que aconteceu uma mudança muito brusca no comportamento do João.

O meu pequeno sorridente, brincalhão, divertido e simpático, de uma hora para outra se “transformava” em outra pessoinha, negativista, desafiante e monologuista de uma só palavra: NO! Muitas vezes, seguida de choro, empurrões, alguma mordida, tapa ou “birra”…

Minutos depois, como um passe de mágica, voltava a ser o meu menininho doce e alegre de sempre.

Reconheço que as primeiras mudanças repentinas de humor, me deixaram bastante nervosa, ansiosa e sem saber muito bem como manejar essa nova etapa.

Eu tinha respostas desencontradas na minha cabeça, sabia exatamente o que não fazer: “não gritar, não perder a paciência, não bater (nem um tapinha nem um tapão)” sabia que não podia simplesmente não fazer nada, mas não sabia o que fazer.

Foi quando comecei a busca por entender um pouco mais sobre essa fase de pré adolescência precoce do filhote.

Logo de cara, uma “boa” notícia, as “birras” acontecem mais ou menos, a partir dos 18 meses até os 3 anos e meio. (E são mais frequentes nos meninos que nas meninas). LEGAL! (pensei). E foi uma ótima motivação para aprender mais sobre elas, já que provavelmente vamos ter que conviver durante uns 2 anos.

Li muita coisa interessante (e algumas tristes também), e tenho vários links e algumas páginas de Word com o que eu me identifiquei. Quero fazer um resuminho e ir postando por aqui, para dividir com vocês o aprendizado e para não esquecer.

Pouco a pouco, vou assimilando, entendendo e me dando conta que tudo é tão mais simples… E podia se resumir facilmente em 3 passos:

Uma boa dose de paciência.

Acreditar que vai passar e

Usar essa frase como lema: “Ama-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso.”

Ps.: Alguém pode me dizer a definição de “birra” segundo o Aurélio?

Si us plau.

Obrigada!

Capítulo 2: Entendendo o processo

BIRRA:

Segundo o Aurélio: 1. Teima, teimosia, obstinação. 2. Amuo, arrufo; zanga…
E segundo o Houaiss: 1. ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. 2. sentimento ou demonstração de aversão ou antipatia, esp. quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má-vontade, prevenção 3. estado ou disposição de quem tem mau humor, zanga, irritação, aborrecimento etc… 4. desentendimento ou desavença.

 

(obrigada a Anna, Lilata e Cynthia pelas definições)

Se juntamos as definições da palavra birra: “teimosia, mau humor, zanga, má-vontade, implicância, capricho, suscetibilidade….”com a imagem que temos de uma criança “birrenta” (sapateando e gritando no meio do supermercado). O resultado fica tão estereotipado que parece que o objetivo das birras seja sempre o mesmo: provocar, manipular, desafiar e destruir em fração de minutos a nossa reputação de bons pais.

Talvez um bom começo, para aprender a lidar com as “birras” seja mudar o (pré) conceito que temos em relação a elas, porque essa imagem estereotipada (e equivocada), não ajuda em nada no momento da crise.

“Ama-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso.” Lembra?

É preciso rever nossos conceitos!

Compreender que a “birra” não é uma forma de rebeldia e desobediência, ajuda a que sejamos mais flexíveis com eles. É também uma forma de tentar entender o que passa na cabecinha dos pequenos, para poder ajudá-los de uma maneira mais efetiva (com amor e muita paciência) a superar esse “processo de crescimento”.

Para quem lê em catalão, super recomendo o texto: “Prendre amb calma les rebequeries” do psicopedagogo: Miquel Àngel Alabart.
Fiz uma tradução/interpretativa e um pouco resumida, porque o texto é incrível e acho que vale a pena comparti-lo. Me ajudou a entender melhor essa fase e a aprender com aprendizado do meu filho. Espero que gostem:

Uma criança, a partir de 1 ano e meio, ou quando começa a formar uma ideia de si mesmo, começa a provar os limites do seu EU e o resto do mundo. Isso, logicamente choca quase sempre com este “resto do mundo” que na maioria das vezes se compõe de: mãe, pai, irmão, outras crianças, areia do parque, balanço, guloseimas e outros objetos de desejo que nem sempre aceitam ser desejados.

– Eu quero isso que depende de você, mas você não me dá.

É assim que a intrépida criatura, descobre a frustração. E a combinação de frustração, hormônios, nervos, ambiente e outros fatores, faz que, em determinados momentos, esta frustração estale em forma de “birra”.

Mas, porque esses sentimentos afetam tanto, aos pequenos?

Tudo depende, como sempre, de se as necessidades básicas estão cobertas ou não. Não é o mesmo frustrar uma necessidade real do que frustrar um desejo impossível ou não recomendável. É mais fácil que o desejo que expressa (“eu quero a jaqueta amarela”) esconda o real desejo (“necessito sair e tomar um pouco de ar”). E só se estamos realmente conectados com os nossos filhos, podemos compreender, ante uma birra, o que está acontecendo, o que ele sente e o que necessita realmente.

As birras também têm a função de descarregar a tensão que provoca a frustração das situações cotidianas insatisfatórias.

Existe todo um aprendizado a fazer sobre como a realidade nem sempre corresponde aos nossos desejos. E eles têm que passar por esta fase para poder crescer e o único que podemos fazer, é acompanhar nossos filhos nesse caminho.

E quando falamos de acompanhar, nos referimos a demonstrar o quanto o amamos, e que estamos aí, respeitando o seu processo, muitas vezes sem intervir, mas sem abandona-lo.

Porque eles necessitam saber que toda essa mistura de emoções que sentem é válida, que não o censuramos e que sempre o acompanharemos.


Que as birras seja uma reação normal, não quer dizer que seja fácil aceita-las. Normalmente nós (os pais), também estamos bastante estressados e ainda mais temos a tendência a pensar que os pequenos pensam da mesma maneira que nós, ainda que não tenham mais de 2 ou 3 anos. Achamos que eles deveriam entender que existem coisas que simplesmente não podem ser. Mas, como se pode comprovar, não é assim… Quando uma criança de 3 anos está gritando e protestando porque não compramos aquele pirulito com pozinho azul, ela não espera um argumento, e também não quer se acalmar. Isso é o que NÓS queremos. Mas como ela não se acalma, nem com os argumentos, nem com nada, o mais provável é que acabamos ameaçando ou cedendo, para acabar logo com aquela cena. O caso é que nesse momento, estaremos mais tensos e dessa forma não podemos ajuda-la a que se acalme.


O resultado é que a criança comprova assustado que a birra, em princípio espontânea e quase só uma reação física, pode ter algum efeito. Ou porque provoca atenção e reação no adulto, ou porque consegue o que queria. E assim, muitas crianças dessa idade aprendem que, em um momento dado, uma boa birra pode ter efeitos interessantes.

Antes de chegar a esta confusão, acreditamos que vale a pena voltar atrás e observar atentamente ao pequeno, estar atentos ao seu estado de ânimo, da acumulação de frustrações e stress, das necessidades do momento (sono, fome, atenção… e inclusive a necessidade de chorar e gritar). Pode ser que de um momento ao outro estoure uma ensurdecedora birra. E temos que estar atentos ao que ele necessita.

Entender todo esse processo, nos pode ajudar a estar inteiramente presente ante as birras dos nossos filhos e poder ajudá-los. E uma vez acabada poder ensinar outras maneiras de canalizar as emoções.
Talvez explicando, se é possível, como até uma frustração pode ter elementos de esperança. “agora não compramos o chocolate porque você acabou de comer esse doce, mas não se esquece que hoje para jantar vamos comer salada de fruta”. Claro que não era a guloseima que ele queria, mas é que a vida é assim: muitas vezes não é como esperamos, mas pode ser igualmente surpreendente e no final, talvez acabamos rindo.

E se de vez em quando, recordamos esse aprendizado a nós mesmos e o transmitimos aos nossos filhos “por contagio” não deixa de ser uma saudável lição de vida… que acabamos aprendendo depois de muitas birras.

 

**

No Capítulo 3: Dicas práticas de como lidar com as birras. Link aqui

Obrigada pelos comentários no post do Capítulo 1. Adoro quando vocês participam ativamente dando dicas, definindo, contando suas próprias experiencias e enriquecendo o post.

Valeu! Beijos

Capítulo 3: Como lidar com as birras

Porque a maior parte das birras acontecem no “pior momento”?

Com certeza porque também é o pior momento para a criança. Se você está estressado, teu filho também estará, então existe uma maior chance da birra aparecer, e por razões menos previsíveis.

Isso também explica porque custa tanto, algumas vezes, afrontar uma birra: Porque nesse preciso momento, é justo o que não estamos dispostos a fazer.

Mas existe outra razão: A pressão social.

Uma criança fazendo birra no meio do supermercado, chama atenção. Nem todos os pais, estão dispostos a suportar todos te olhando e (que aos nossos olhos) podem estar pensando: “que mãe com pouca autoridade”, ou “ esse menino tem fome e o pai não se dá conta”, ou “por favor, que se calhe como seja”…

Está claro que, na realidade, o que acontece é que nos enfrentamos as contradições dos nossos próprios instintos e o que nos inculcaram desde pequenos sobre choro, a boa educação, as emoções e a autoridade.

Devemos entender, que diante da overdose de adrenalina e outros hormônios, o que o pequeno espera encontrar é acima de tudo: segurança e amor incondicional.

Portanto, tentemos manter a serenidade e pensar que a birra é tão espontânea como a fome, que não é uma tentativa de manipulação. Simplesmente eles se expressam.

E se devemos escolher entre “os espectadores” da birra que exigem uma resposta ou teu filho que necessita outra.

Qual você escolhe?

DICAS PRÁTICAS:

1. Compreender que a criança não pretende só provocar os pais e que a “birra” não é uma forma de rebeldia e desobediência. (ver capítulo 2)

2. Escolher as batalhas:
Antes de comprar uma briga, o melhor é perguntar-nos se realmente o que a criança está pedindo é completamente irrealizável.
Se não é perigoso ou nocivo, porque não ceder e evitar um conflito?
Ser totalmente inflexível com os pequenos nos leva a uma relação muito conflituosa. Em outras palavras a Letícia complementou: “Uma dica boa é pensar bem antes de dizer não porque é pior ceder à chantagem. Aquilo que ele está fazendo não pode ou você não quer que ele faça naquele momento. Se é naquele momento, reveja sua decisão antes de pronuncia-la, vai poupar alguns chiliques e não significa que você esteja sendo mole.”

3. Tentar manter a calma. (pelo menos tentar, já que sabemos que ninguém é perfeito)
Se os pais conseguem manter a calma em situações estressantes, os filhos aprendem o mesmo. Não esqueça que eles sempre nos observam e copiam comportamentos, atos e vocabulários. (Children see, children do).

4. Não gritar
Não é o volume, e sim o tom da voz que faz que os pequenos entendam o que queremos dizer. Busca um tom firme e uma cara séria. (Não vale rir, porque perde o efeito-Rever item 2)

5. Nunca bata no teu filho.
Mesmo, se algumas vezes a tentação for grande, lembre-se que você é o adulto da situação. Mantenha a calma. Existem melhores maneiras de fazer com que eles entendam a mensagem.

6. Não trate teu filho como se fosse um adulto.
Se a criança começa a jogar o macarrão no chão, não adianta explicar durante 10 minutos o porque que não deve jogar comida no chão. Simplesmente tire o prato com calma e diga que isso não se faz. Ele entenderá melhor a mensagem.

7. Tenta observar o pequeno colocando-se a sua altura, sem falar nada e esperando com paciência que passe.

8. Evitar que se machuque ou que machuque alguém.
Em outras palavras: Desviar dos tapas sempre (by Mari).

9. Corrigir a conduta.
É importante sempre dizer que determinada conduta não é boa e nunca dizer que eles não são bons.

10. Atuar rápido.
Se demora para transmitir tua mensagem, 3 minutos depois o teu filho já não se lembra o porque da bronca.

11. Muda a estratégia.
O que funcionou quando teu bebê tinha 15 meses, talvez já não seja tão efetivo quando ele faça 2 anos. A Letícia deu a dica: Mudar o foco do conflito e além de paciência, ter criatividade para ajudar a mudar o foco mais rapidamente.

12. Dá um tempo
Para as “birras” mais terríveis e quando as alternativas acima não surtiram efeito, uma opção é se afastar durante poucos minutos e esperar.

13. Quando você perceber que ele começa a se acalmar, dizer baixinho palavras para que ele se dê conta que você o entende. (você ficou bravo, né?… é porque você queria tal coisa… )

14. Quando você perceber que ele baixou a guarda, ofereça um abraço (o necessitareis os dois).
É importante terminar uma discussão de disciplina com um comentário positivo, e amoroso, isso demonstra que você é capaz de esquecer, perdoar e olhar pra frente em vez de ficar ressentida.

15. Propor uma alternativa
Depois da catarse, eles necessitam agarrar-se em algum êxito. E no dia a dia, oferecer (quando possível) duas opções é uma boa forma que eles se sintam com poder de decisão.16. E se alguma vez, perder a calma, falar pra si mesmo:
“Está tudo bem, não sou a primiera mãe (ou pai) que perde as estribeiras com uma birra”.

E tentar fazer diferente a próxima vez…

CAPÍTULO 2: Entendendo o processo.

Referencias para este post:Miquel Àngel Alabart (psicopedagogo e editor da revista Viure en família).
Link 1 e 2
Ari Brown, M.D. y Denise Fields. Livro Toddler 411: Clear Answers & Smart Advice for Your Toddler

Rosa Jové, com o texto: Quiereme cuando menos lo merezca por que es cuando mas lo necesito. Link
Forum: Crianza natural
e Dr. Carlos González

Brasileirinhos no mundo

A Anlene do blog dmadrid deu a dica e eu repasso aqui pra vocês:

“O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por intermédio do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, está promovendo o Concurso Internacional de Desenhos Infantis sobre o Brasil intitulado “O meu Brasil”.
O Concurso visa a promover e divulgar o interesse pelo Brasil entre o público infantil brasileiro residente no exterior. O tema dos desenhos será, o modo como o brasileirinho recorda ou imagina o Brasil, de qualquer aspecto.
Poderão inscrever-se no Concurso cidadãozinhos brasileiros que residam no exterior e que tenham, entre 6 e 11 anos de idade. Os dez melhores desenhos, farão jus ao “Prêmio Itamaraty de Desenho Infantil Brasileirinhos no Mundo”.

Mais informações AQUI

passatempo

Talvez fique off por uns dias… é que eu já comecei a ler o ultimo da trilogia Milennium. “la reina en el palacio de las corrientes de aire.” Então tenho mais uma vez um livro (854 paginas) enganchado nas mãos, todo tempinho livre corro pra ler. Não sobra muito tempo pras visitas aos bloguinhos queridos. Sorry

Mas deixo aqui a dica do livro nº 1:
os homens que não amavam as mulheres – Stieg Larsson – Milennium 1
que eu já tinha comentado aqui. Super recomendo!!

E tambem a dica de um videozinho lindo que descobrimos no youtube, que o João adorou:

No mais tudo em paz! E muito, muito calor!

beijo e até mais!

Prato do dia

Quando fiz o post “peixinho”, a idéia era ir postando receitinhas e dicas para a alimentação dos pequenos… Ou seria sugerir que vocês deixassem receitinhas e dicas??
Enfim… a idéia é insistir no tema, trocar experiências e reunir dicas, falar bastante no assunto, acreditar no conceito quantidade não é = qualidade, e quem sabe um dia conseguir um nível Zen necessário para ver o filhote almoçar e jantar duas colheres e meia de vento, sem me estressar.

E no meio dessa nova filosofia, não é que de repente ele começou a comer bem.
Bem só não, MUITO bem. Tipo: dois pratos no almoço, um tentempié antes do lanchinho da tarde, e na janta outro prato cheio… uma beleza.
Eu, que não acredito em santos, já estava até buscando no google, pra saber qual é o santo padroeiro das crianças que comem tudo, para acender uma dúzia de velas. E sem conter meu contentamento, não parava de falar… Nossa, o João comeu tudo… Benza Deus, até o brócolis… Papai, olha só raspou o prato… e assim sem parar durante uma semana.
Aí gente. Ele cansou, né? Quem não se cansaria? Ele viu que quando comia bem, a mãe dele ficava muito chata, monotemática e repetitiva, e decidiu outra vez, não comer.

Então mamães, a primeira dica é:
Se teu filho que não come nada, de repente começa a comer tudo, finja naturalidade, aproveita para experimentar novos sabores e principalmente desfruta, porque normalmente não dura muito.

Dito isso, eu queria esclarecer umas coisinhas do post da receita do peixinho.
Não sou chef (né super papa?) não cozinho receitinhas novas e semi-elaboradas todos os dias e aqui em casa o básicão rola solto. Sorry! Sinto decepcionar…
Mas o que sim é verdade é toda a parte de procurar que a comidinha, seja saudável e com nutrientes variados, tento sempre comprar frutas e verduras em um lugar que me inspira confiança, e uso alguns truquinhos para enriquecer o prato do dia.

Daí veio a idéia da segunda receitinha.

Caldo de frango caseiro

Antes de ser mãe, eu torcia o nariz cada vez que o maridão fazia caldo, agora sou eu que não deixo faltar na geladeira.
O caldo feito em casa, com ingredientes frescos fornecem vários e excelentes nutrientes, entre eles vitaminas, minerais e proteínas. Além do mais pode ser um coringa na hora de enriquecer o basicão de cada dia, podendo ser usado para cozinhar verduras e fazer um purê, pra dar um gostinho especial no arroz ou para preparar a polenta (ou angu). E pra vocês que estão no hemisfério sul, caldo de frango caseiro + franguinho desfiado + rodelinhas de cenoura + arroz e temperinhos = a uma deliciosa canja, ideal para as noites de inverno e super nutritiva.

Pra quem se interessou a Pat Feldman, do crianças na cozinha tem uma receita, super mega profissa.

Taí o link:

http://pat.feldman.com.br/?p=5538

Também queria agradecer os comentários e dicas, do primeiro post de receita.

A maioria das mamães falaram mais ou menos a mesma coisa, que toda essa preocupação de que comam é realmente desnecessária.
E eu concordo, eles são espertos e poderiam escolher por si mesmos uma dieta equilibrada… (mas isso já é assunto para outro post…)

Bom pra tosse

Cresci com a minha mãe dizendo que xarope de farmácia era perfumaria, bom pra tosse é mel ou um bom xarope caseiro.
Depois de um mês com o João cheio de catarro e usando essa “desculpa” pra ter o direito de não dormir toda a noite, a mamãe lembrou das sabias palavras da vovó e se aventurou no mundo da “alquimia”.
Em poucos minutos o cheiro da porção mágica, inundava a casa, trazendo boas lembranças da infância, só por isso já valeu a experiência.
Daqui uns dias volto pra contar se realmente fez efeito, mas uma coisa já posso adiantar ele gostou do xarope e abre o maior bocão pras colheradas.

Segundo a lenda:
Este xarope trará o alívio respiratório em pouquíssimo tempo, além de aliviar a tosse, soltar o muco e cuidar de pulmões e brônquios.


ATT: Mel não é indicado para bebês menores de 1 ano.

En español: agrião = berros

Pra quem se animou. A receita aqui. :::

Carrinho X Sling

Hoje vi uma reportagem que comparava um modelo de carrinho de bebê de alta tecnologia com um foulard porta bebês (ou sling). Realmente um contraste poderoso entre a tecnologia e o contato materno. No vídeo, os dois lados da moeda defendem suas vantagens e expõem as desvantagens do outro lado, como si uma coisa não pudesse ser compatível com a outra.
Achei interessante a reportagem, mas não concordo que escolher um implica renunciar o outro. Acho que todas as maneiras de levar o bebê, são compatíveis entre si, e tendo provado umas quantas formas, posso dizer que cada uma é a melhor maneira, dependendo do momento, do lugar e até do estado de espírito do bebê ou da mamãe.
Do segundo ao terceiro mês do João, a melhor maneira de carrega-lo foi o sling, optamos pelo modelo Pouches Hotslings.
Me lembro que a primeira vez que o usei, parecia um objeto milagroso, que me permitia sair com o meu bebê sem me desesperar quando ele acordava chorando e queria mamar, eu não tinha nenhum problema em amamentar em qualquer lugar que fosse preciso, mas em pleno inverno era mais complicado, com o sling e roupa adequada eu conseguia amamentar enquanto passeava e com o balancinho ele acabava dormindo de novo.
Mas, a verdade é que a empolgação não durou muito tempo, o pequeno crescia rapidamente, o modelo escolhido não tinha aros, nem ajustes e muitas vezes era difícil encontrar a posição ideal, não sentia que ele estava confortável, eu não estava tranqüila e mudamos.

Comecei a usar o canguru ou mochila.
A principal vantagem é que vesti-lo é muito mais prático e também por suas características e ajustes te permite mais movimentos com o bebe (na minha opinião: com mais segurança), facilitando a vida da mãe nas tarefas diárias. Foi usado e aprovado também pelo “papa”, que o usou infinitas vezes para fazer o João dormir. (e o continua usando até hoje…).

Seguindo a linha sling, quando o pequeno tinha uns 6 meses me senti mais segura para provar o foulard, os metros de tecido e escolher a tua maneira de “amarrar” o bebê enquanto não se acostuma, pode parecer uma idéia mirambolesca. Mas depois que se pega a pratica é uma delícia, alem de super estiloso. Ocupa menos espaço que o canguru, (vantagem para as viagens) e é o meu preferido quando saio de casa para passear ou quando levar o carrinho não seja viável. Vem com um manual explicando, passo a passo, as diversas formas de levar o bebê e os diferentes tipos de nós.

Mas nem sempre é possível estar todo o tempo com o bebê pendurado, as vezes o carrinho é muito mais pratico e inclusive cômodo para os pais e para o pequeno.
Para passeios mais longos, para ir comprar, comer fora quando ele ainda não fica na cadeirinha, e logo ter um lugar pra ele fazer uma soneca, o carrinho é a melhor opção.
Não foi fácil escolher um modelo com tantas ofertas, mas pesquisando e comparando, optamos pelo Bugaboo Camaleon. Fácil de conduzir, versátil, com um cesto de compras espaçoso, sistema modular 3×1, é um todo terreno que dá pra usar na cidade, praia ou campo e também tem a vantagem de poder adaptar a cadeira do carro (Maxi cossi) na estrutura do carrinho (muito util). Eu adoro!

O ideal é poder tirar proveito do melhor de cada coisa, ou de todas juntas e adaptando ao teu estilo de vida. E você o que acha?

O link da reportagem aqui:

A hora da mamãe e do João

Comecei a sentir necessidade de buscar uma atividade pra fazer com o João e me inscrevi num curso de massagem para bebes (Shantala).

A medida que ia colocando em pratica o curso, fui percebendo a necessidade que os bebes tem de uma rotina pré-sono.

Então… ficou estabelecido a hora da mamãe e do João…

Um pouco antes da “hora crítica” (as 19:30) começamos o ritual:
Aumento um pouco a calefação, diminuo luzes, coloco musiquinha suave, colchoneta no chão e a massagem.

Dizem que a Shantala favorece o desenvolvimento físico e emocional do bebe, que estimula os sistemas nervoso, digestivo (aliviando as cólicas), circulatório e respiratório do pequeno, provoca um aumento da auto-estima e consequentemente da imunidade. Que um bebe massageado é mais seguro, chora menos e desenvolve aptidões para a expressão corporal…

Se tudo isso é certo… não sabemos… o que eu posso afirmar é que desde que começamos a rotina zen , o João dorme melhor, já não existe a hora critica e eu desfruto desse momento mágico de conexão total com o pequeno.

Depois da massagem o papai da um banho gostoso, coloca o pijama e mamar (essa é a parte preferida do João).

Poucos minutos depois … zzzzzzzzzzz ..

“A criança que recebe amor na infância será um adulto equilibrado,sem traumas e que transmitirá sentimentos altamente elevados para com os seres humanos e toda a natureza.”

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