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In love – l´equip petit

Vi esse video hoje um montão de vezes e cada vez que “el Pol” fala que quando ele marcar um gol, ele ficaria tão feliz, que sairia voando… eu choro. Rá!

bom São João pra vocês!!

dos amigos talentosos

Tenho a grande sorte de estar cercada de amigos talentosos. São tantos que daria pra fazer uma série aqui no blog e teria assunto por um bom tempo.

E como coisa boa a gente divulga, queria compartilhar com vocês uma app feita por um amigo, e que é sucesso aqui em casa.

D5EN5 – OS INSTRUMENTOS

Dá igual em que parte do mundo você está, este jogo não tem palavras é o idioma da musica. é universal!

Mar, Fer, Sil, Pol y Luz acabam de descobrir os instrumentos musicais… e estão encantados!

Uma app para crianças de 2 a 5 anos que queiram descobrir diferentes ritmos musicais e criar sua própria orquestra.
Abram bem os olvidos e que comece a música!

Para saber mais: d5en5

Porque hoje é sexta-feira!

umas risadinhas pra alegrar o dia.

Hoje é o ultimo dia do trimestre no “cole” do João. Hoje tem festa! E a história de San Jordi (São Jorge) contada por ele. E receber os trabalhinhos feitos na escola e o “informe” (adoro!).

delicia de sexta-feira!!

bom fim de semana e beijos

O menino e o ukelele

Ok! Um vídeo de mais de 260 milhões de visitas deve estar já batidíssimo e todo mundo já viu…
Mas… Achei tão legal, me levantou tanto o astral… que não resisti e copiei aqui pra vocês…

Enjoy!

Respire!

O video não é novo, talvez muitos de vocês já o conhecem… Mas é bonito demais!
Vale a pena ver de novo!

Calvin & Hobbes (again) e comemorações

Amo o Calvin… Já falei né?
Mas ó:

Dá pra resistir?

(clique na imagem para ampliar)

** E beijos e beijos e muitos beijos para o pai do super papa, que faz aniversário hoje!
Feliç Aniversári super avi… e tudo de bom pra você!

t´estimem!
E conversando com “la madrina” do João ela me lembrou que também temos outro motivo pra comemorar…
hoje faz 3 anos que “fabricamos” o Astronauta… e foi assim que começou essa história. :: Tudo começou assim

A maior flor do mundo

baseada na obra de José Saramago

Cópia

A minha cumadre Bel, postou esse video no blog dela e eu gostei tanto, que não resisti e copiei aqui pra vocês.

beijos e boa semana!!

O que é aquilo?

Ontem, quando estava preparando o capítulo 2 do post sobre “o processo de crescimento” dos pequenos (=birras), recebi esse vídeo: é um curta íncrivel do diretor grego Constantin Pilavios, é de 2007, e talvez muitos de vocês já o conhecem…
Mas, gostei tanto que resolvi posta-lo, tem a ver com a “tal” paciencia e é uma reflexão sobre a comunicação entre pais e filhos

Enjoy!

Por que as pessoas gritam?

Um dia, Meher Baba perguntou aos seus discípulos o seguinte:
– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Os homens pensaram por alguns momentos:
– Porque perdemos a calma – disse um deles – por isso gritamos.
– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado?
– perguntou Baba.
– Não é possível falar-lhe em voz baixa?
– Porque se grita a uma pessoa quando se está aborrecido?
Os homens deram algumas respostas mas nenhuma delas satisfazia ao Baba.
Finalmente ele explicou:
– Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro através desta grande distância.
Em seguida Baba perguntou:
– O que sucede quando duas pessoas se enamoram?
– Elas não gritam mas sim se falam suavemente, por quê?
– Seus corações estão muito perto.
– A distância entre elas é pequena. Baba continuou:
– Quando se enamoram acontece mais alguma coisa ?
– Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor.
– Finalmente não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo.
– Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Então Baba disse:
– “Quando discutirem, não deixem que seus corações se afastem.
Não digam palavras que os distanciem mais, chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.”

Desejo

Desejo a você,
fruto do mato,
cheiro de jardim,
namoro no portão,
domingo sem chuva,
segunda sem mau humor,
sábado com seu amor,
filme do Carlitos,
chope com amigos,
crônica de Rubem Braga,
viver sem inimigos,
filme antigo na TV,
ter uma pessoa especial,
e que ela goste de você,
música de Tom com letra de Chico,
frango caipira em pensão do interior,
ouvir uma palavra amável,
ter uma surpresa agradável,
ver a banda passar,
noite de lua cheia,
rever uma velha amizade,
ter fé em Deus,
não ter que ouvir a palavra “não”,
nem nunca, nem jamais adeus.
Rir como criança,
ouvir canto de passarinho,
sarar de resfriado,
escrever um poema de amor
que nunca será rasgado,
formar um par ideal,
tomar banho de cachoeira,
pegar um bronzeado legal,
aprender uma nova canção,
esperar alguém na estação,
queijo com goiabada,
pôr-do-sol na roça,
uma festa,
um violão,
uma seresta,
recordar um amor antigo,
ter um ombro sempre amigo,
bater palmas de alegria,
uma tarde amena,
calçar um velho chinelo,
sentar numa velha poltrona,
ouvir a chuva no telhado,
vinho branco,
bolero de Ravel…
e muito carinho meu!
Carlos Drummont de Andrade

A viagem

Post escrito por Liza

Que baita responsabilidade ser a visitante 20.000 e quanta honra poder escrever algo para um blog que tem feito parte do meu dia a dia e que tem me ajudado muito na tarefa de ser mãe. Eu, assim como a Flavia, sou mae de primeira viagem e moro no exterior. Não me lembro ao certo como descobri o Astronauta, mas confesso que foi amor a primeira vista. Desde então, assim como com outras mamaes da blogosfera, trocamos experiências, compartilhamos medos, anseios, alegrias, lágrimas e risos e dividimos a saudade que bate forte lá no fundo do peito. Pensei e repensei sobre o que escrever, por que queria conseguir traduzir com palavras a minha admiração e agradecimento a Flávia por compartilhar fatos que muitas vezes me fortalecem quando nao me sinto bem. Bom, resolvi compartilhar uma historia para aquecer o coração dela e de todos os leitores que passam por aqui.

“Ser mae é como planejar a fantástica viagem de férias com que você sempre sonhou — para a Itália. Você compra um monte de guias e faz planos maravilhosos: o Coliseu, o David de Michelangelo, as gôndolas em Veneza. Depois de meses de expectativa, finalmente chega o dia da viagem. Malas prontas, você entra no avião e, algumas horas depois, a aeromoça vem e diz: “Bem-vinda à Holanda.” “Holanda?! Como assim, Holanda?”, você se espanta. “Meu vôo era para a Itália. Sonhei a vida inteira em ir para a Itália.”
Mas houve uma mudança no plano de vôo. Aterrissaram na Holanda e este é seu destino agora.
O importante é que não te levaram a um lugar horrível, desagradável e sujo, cheio de epidemias, fome e doença. É só um lugar diferente.
Então você tem de sair e comprar novos guias. E aprender uma língua nova. E conhecer pessoas que nunca teria conhecido. É só um lugar diferente. O ritmo é mais lento que o da Itália; a luz, menos brilhante. Mas, depois de estar lá por algum tempo, você toma fôlego, olha em volta… e começa a notar que a Holanda tem moinhos… e a Holanda tem tulipas. A Holanda tem até Rembrandts.
Mas todo mundo que você conhece foi e voltou da Itália, contando maravilhas do tempo passado lá. Pelo resto da vida você dirá: “É, era para lá que eu deveria ter ido. Era isso que eu tinha planejado.” Mas, se você passar a vida lamentando o fato de não ter ido para a Itália, talvez não possa descobrir e aproveitar o que existe de tão especial e todas as coisas adoráveis que há na Holanda.”

Nem sempre eh fácil ser mãe, principalmente quando estamos longe do nosso país e da nossa família, numa cultura tão diferente da nossa. Nem sempre temos a paciência necessária, cansamos, choramos, temos medo de estar errando. Muitas vezes desejamos a Itália. Quem de nós já não passou por isso? Mas ser mãe é acima de tudo a viagem mais significativa que podemos fazer, é a dádiva mais linda que Deus nos concedeu. Que possamos aproveitar o máximo essa viagem tão fantástica a Holanda, aceitando que nem tudo será sempre como planejado, que caminhos novos vão surgir, que certas coisas teremos que deixar pra trás. Que possamos viver e aproveitar cada instante dessa viagem ao lado das pessoas que realmente valem a pena, mesmo que algumas estejam distantes por que certas pessoas nem mesmo a distância ou o tempo podem afastar.

Liza

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Nota do Astronauta:
Fiquei muito feliz de saber que a
Liza era (uma das) convidada VIP do post 20.000, a gente se lê faz pouco tempo, mas como ela mesma falou somos mães de primeira viagem, num mundo “estrangeiro”, alem disso o Miguelzinho, que é um fofo, é quase da mesma idade do João, motivos de sobra pra me identificar um monte com ela.
Obrigada queridissima pelo post tão lindo. AMEI!



“Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão… solidão foi a única coisa que não senti depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava, sim atacado por uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via.
Mas a saudade às vezes faz bem ao coração.
Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias.
Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas nunca estará só.”

As Três Experiências

Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida.
Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.
“O amar os outros” é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida . Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estréia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.
Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha: É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.
Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia.Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.

Clarice Lispector

Sexta-feira, 31.10.08

Enquanto as crianças ainda são pequenas,
ofereça-lhes raízes profundas;

quando crescerem,
dê-lhes asas.


– Provérbio Indiano

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