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TUDO·AO·MESMO·TEMPO·AGORA

Um dia o marido coloca os olhos do gato de botas (Shrek) e fala como quem não quer nada que tem um amigo indo pra Indonésia surfar… e que ele queria taaaanto… Eu, mulher moderna e evoluída (cof, cof…), apoio na hora, e incentivo, vai mesmo, nossa que legal! Antes mesmo de acabar a frase ele já tava na internet procurando passagem.

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causos…

Na volta das ferias, durante vários dias seguidos,  o João fez xixi na cama de noite.

Cansada de cada dia de manhã, colocar pra lavar, lençóis, edredões… etc…
pensamos seriamente em retroceder e colocar uma fralda nele pra dormir.

Tentando entender o porque do retrocesso, pergunto pro pequeno porque ele estava fazendo tanto xixi na cama.

Ele rapidamente responde:

-É porque eu sonho com as cachoeiras, mamãe.

Tá explicado, ou não tá??

***

ps1: Poucos dias depois, para a alegria geral da nação e sem nenhuma explicação aparente, a normalidade voltou a reinar na cama do filhote.

ps.2: post originalmente pensado na volta das ferias.

Fatos & Fotos

Ele caiu, ficou com a cara toda ralada, chorou um pouco na hora, mas já quis correr, chutar, pular, brincar depois de 3 minutos.
Porem, quase 3 dias depois a mãe ainda não consegue segurar o impulso de colocar cara de pena e encher de beijos curativos cada vez que olha essa carinha machucada.

No táxi a caminho do dentista (odisseia que hei de relatar algum dia aqui no blog). Filhote pergunta: Que isso mamãe? – É a torre Agbar, filho. – Ahhhhhh…
Essa foi só uma das milhares de respostas dadas ao longo do caminho.

Torre Agbar – Barcelona – Foto google images

De noite, em casa, brincando com as peças de “construção”…

– Papai, papai! Olha, a torre Agbar:

(fala sério, dá pra não morrer de amor?)
Tive o prazer de conhecer a Pati, o Junior, a Sonica (mãe, pai e avó) e o próprio (simpaticíssimo e liiiiiiiindo) Pedro.
Foi um encontro super rápido, que depois recapitulando tive a sensação de ter deixado a maioria dos assuntos pela metade (quem sai com uma criança de quase 3 anos há de me entender…).
Mas que ficou uma sensação gostosa de agradecimento à blogosfera por essa oportunidade de conhecer pessoas tão legais, com gostinho de quero mais e uma constatação: mamães de bebês pequenos, aproveitem, viagem, passeiem, marque com os amigos, é infinitamente mais fácil enquanto eles são pequenos.Pati,
Espero repetir algum dia desses, aqui, na Holanda, em Sampa ou em algum outro lugar desse mundão. beijo grande.

Como enlouquecer um atendente de telemarketing

Tem pouco tempo que colocamos telefone fixo em casa, o João que não conhecia essa “nova tecnologia” ficou encantando, a primeira vez que tocou ele tomou um susto danado mas depois ficou bem atento para ver como “funciona”.
Ainda não passei o numero de casa pra ninguém, mas o telefone insiste em tocar, (piada interna: alguém tem que trabalhar no mês de agosto em Barcelona) e são eles os telemarketeiros que insistem, insistem e insistem.

… Na hora do almoço, na hora da soneca da tarde do filhote, na parte mais legal do filme, no sábado de manhã…
trimmmmm

“- Desculpa, mas agora não posso falar.
– Não importa, senhora, te ligamos mais tarde, em 15 min. está bom pra você??¿?¿?

– Não me interessa! Não, não me interessa! Não me intereeeeeeeessa!”
Quantas vezes teria que repetir -Não me interessa!- para que eles entendam que de verdade não me interessa??

Isso me irritava profundamente, até que descobri uma formula fantástica de transformar uma ligação chata em uma brincadeira divertida (pelo menos desse lado da linha).

O telefone toca.

A mamãe fala:

– João é pra você.

O pequeno todo sorridente, vai correndo atender…

Do lado de cá, escutamos frases e palavras soltas.

Hola!

não, num tá no! … si? …
hummm… o tiem… no! o Tiem (trem) si… e a bici também…
não, num tá no!
Oooooh… si… si..

silencio

Adeu.

e desliga o telefone.

Fica a dica!

Pro dia nascer feliz!

Hoje de manhã ele acorda, vem pra minha cama e me enche de beijos.
Morro de amor e falo pra ele que a mamãe o ama, muito, muito, muito.
Infinito!!!!

Ele responde:

E o João também “infinito y más allá”.*

Existe maneira melhor de começar o dia?

*Resposta inspirada na frase do Buzz Lightyear em español: “hasta el infinito e más allá”

Comendo tudo…

Depois de alguns dias imensamente feliz de ver o pequeno comer bem e mostrar o prato vazio, com um sorriso de orelha a orelha, falando eufórico que comeu tudo…
comecei a desconfiar… aquela velha história: “quando a esmola é demais o santo desconfia…”
Já tinha percebido que ultimamente o João e a Preta estavam num grude só… que a Preta tinha estabelecido um lugarzinho estratégico debaixo da mesa na hora da comida do pequeno…
Mas só caiu a ficha hoje, depois de flagrar o João que discretamente “deixava cair no chão” o que sobrava da comida enquanto a cachorra discretamente e quase sem fazer barulho comia os grãos de arroz que o filhote generosamente compartilhava com ela.

ai… alegria de mãe dura pouco mesmo!

contando…

Fim de tarde… o pequeno não tinha feito a soneca do dia, e perambulava sonolento pela casa, depois de uma sequência de tropeçar com o nada, cair da “moto” e ser atropelado pela caixa de brinquedos, ele chorava desconsolado…. Mamãaaaaaaaaeeeeeee
A mamãe vem ao resgate, pega no colo, dá uns beijos curativos e fala:
– “conta pra mamãe o que acontece quando o João não faz a soneca da tarde. Conta:
E ele levantado os dedinhos, começa a contar:
Uno, tês, uno, déééiz…

Causos de verão

Na praia, dia 1:
o João livre, leve e solto estava por ali, jogando bola, entrando e saindo do mar, e se acercou a um grupo de meninas que brincavam na areia, eram inglesinhas, 3 irmãs combinadinhas biquinis e acessórios, a menor devia ter mais ou menos uns 2 anos e meio.
Ele observava as maiores brincando enquanto a pequena observava atentamente ao João e a visível diferença entre os meninos e meninas, (ah, sim, o João é adepto ao naturismo), a inglesinha que não teve a mesma educação “parisiense” da Alice, não se contentou com observar de longe e se levantou, se acercou e puxou o pipi do João para dar aquela conferida.
A mãe inglesa, envergonhada grita um NO de um lado, enquanto nós (os pais do garotinho) achamos tudo muito engraçado!

Na praia, dia 2:

Combinamos com uma amiga e sua bebê de 1 ano, para ir a praia. Os dois brincavam na areia de jogar pedrinhas, filhote se levanta para buscar outras e a bebê se levanta também e da dois passinhos em direção a ele.
Ao ver que a menininha se acercava, rapidamente ele põe as duas mãozinhas para proteger suas partes íntimas.

E foi assim que o João, 20 meses de praia, aprendeu a proteger-se das suas fãs mais atrevidas, achou esse negócio de brincar com meninas muito perigoso pra sua idade, e foi correndo buscar a bola.

Sentimental

A mãe tirava a roupa da maquina de lavar, o super papa via televisão e o João estava no cadeirão assistindo desenho.

De repente se escuta um choro desconsolado… pai e mãe correm para saber o que tinha acontecido.

Cabeça de mãe, mais rápida que a velocidade do vento, já imagina toda a cena: ele.querendo.sair.do.cadeirão.sobe.na.mesa.caí.e.bate.a.cabeça.e… sorte que o curto trajeto até ele não dá tempo de dramatizar mais.

Ele continuava sentado no mesmo lugar, se debulhando em lágrimas.

– Que foi, filho? – pergunta a mãe, já com voz chorosa e sem entender nada.

Ele aponta pra telinha do computador, e ali estava o motivo do chororô.

Era a foca, a amiga do Pingu, que tinha enganchado a mãozinha e estava chorando, muito triste.

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Ai filho…. você cada dia se parece mais comigo.