Quando você tinha três anos, um domingo de manhã, você me acordou dizendo: Good Morning mamãe, e eu quase morri de ternura…
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dos quereres…
Quando você tinha 3 anos, como toda criança dessa idade, você queria muitas coisas… algumas momentaneamente e outras quase obsessivamente.
Das coisas que você queria, você quase sempre pedia assim:
quando você tinha 3 anos…
Quando voce tinha 3 anos, bem pertinho de fazer 4, você aprendeu o significado da palavra segredo.
das amizades…
Quem me conhece sabe que um dos meus maiores desejos é que o filhote fale português, cheguei até a idealizar que ele falaria sem sotaque, mas hoje já cansada de escutar que euzinha (quem? eu?) falo – e escrevo – com sotaque, resolvi colocar os pés no chão e querer algo mais possível: que ele consiga se comunicar naturalmente no meu idioma materno.
Férias, trabalho, culpa e até breve
Essa é a última semana de férias do João… Adoraria poder dizer que férias é tudo de bom e só alegria. Sol, praia, praças, brincadeiras ao ar livre, parque, zoológico, viagens, festa…
Dias de verão
Já está!
A casa volta a estar barulhenta e bagunçada, cheia de brinquedos espalhados pelo chão e povoada de diálogos entre trens e aviões.
A primeira vez
Porque a maternidade te brinda com a mesma emoção da tua primeira vez, ao ver teu filho descobrindo por primeira vez as coisas lindas dessa vida.
Pena que não deu pra filmar debaixo d´água e mostrar pra vocês o que ele estava vendo… Mas dá pra imaginar, né?
SónarKids III
A proposta é fantástica:
o SonarKids está pensado para que pais e filhos desfrutem da música, da arte e das novas tecnologias de maneira original e inovadora.
TUDO·AO·MESMO·TEMPO·AGORA
Um dia o marido coloca os olhos do gato de botas (Shrek) e fala como quem não quer nada que tem um amigo indo pra Indonésia surfar… e que ele queria taaaanto… Eu, mulher moderna e evoluída (cof, cof…), apoio na hora, e incentivo, vai mesmo, nossa que legal! Antes mesmo de acabar a frase ele já tava na internet procurando passagem.
“confusions” linguísticas
registrar para não perder a piada e por que um dia, bem antes do que a gente pensa ele vai falar tudo certinho…
…
não precisa chamar o conselho tutelar… só parece, mas não é…
o que ele quer dizer é : Casa de fusta (madeira em catalão)
Orgulho da mãe em 25′
Esses dias a professora do João me comentou que ele foi um dos primeiros da classe em escrever seu nome. Fico (ainda mais) orgulhosa porque ele é um dos petits da sala, nasceu em dezembro, e com 3-4 anos ainda dá pra notar uma diferença grande entre os que nasceram no começo do ano, para os do final.
Mas sem querer tirar o mérito da professora (que é ótima) contei pra ela que ele aprendeu a escrever seu nome nas férias no Brasil, primeiro a gente brincou algumas vezes de encontrar as letras no teclado, e rapidamente ele já sabia escrever o nome dele, com til e tudo mais e em teclado espanhol (que não tem o til). Daí pra brincar de escrever o nome na areia da praia foi um pulo… e de tentar no papel outra brincadeira.
Pena que não temos video das nossas “escrivinhanças” na praia e as primeiras letras do petit…
Mas pra ficar registrado:
Orgulho da mãe em 25 segundos
das coisas que um filho ensina – Dia 1
Hoje tive um dia chato, estou aprendendo uma linguagem nova de programação e quando não consigo me concentrar, até as coisas que eu já aprendi me parecem escritas em japonês.
Passei o dia inteiro entre livros, anotações e o computador, quase nem parei pra comer, entrei em um labirinto e quando estava quase, quase achando a saída, era a hora de buscar o João na escola.
Saio correndo, chego na escola e o de sempre… como foi “el cole”? Comeu o que? etc.…etc.… A verdade é que liguei o automático das perguntas de sempre, peguei o pequeno pela mão e saí andando a passos de adulto ainda pensando no que deixei em casa.
– Mamãe, Mamãe??
– QUE? (imaginem o tono)
– Olha isso.
Quando olhei, ele tinha a calça nos pés, que não estava muito bem segura e foi caindo a medida que ele tentava acompanhar o meu ritmo.
Tive uma crise de riso, e ele também, me abaixei pra ajuda-lo a levantar a calça e me dei conta que estava com o filhote já fazia uns 7 minutos, mas só cheguei mesmo, de verdade, naquele momento…
Aproveitei que estava na sua altura e dei um abraço no meu pequeno que ria e repetia: eu tava pelado, eu tava pelado… hahaha
… e como um passe de magica me desconecto dos “problemas” e me sinto muito mais leve…
amanhã encontro a saída!
E das (tantas) coisas que um filho ensina, RIR como criança (com ele, dele, da gente mesmo e dos problemas) com certeza é uma das melhores lições.