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SMAM 2009


Histórias de amamentaçao:

Alessandra e Isadora

Ana Paula e Béatrice
Carol e Pequeno
Cris, Luana e Lucas
Ellen, Amanda e Hannah
Dani e Nina
Dany, Naty e Luana
Fernanda e Isabela
Fê e Luiza
Fernanda e Pitoco
Flavia e João
Letícia e Laura
Ligia, Bernardo e Laura
Mari e Alice
Mari e Ana
Maria Tereza e Marina
Marilyn, Kauê e Sofia
May e Melissa
Micheliny, Nina e Theo
Nathalia e Tomás
Paloma e Cecília
Paloma e Isa
Pérola, Felipe e Beatriz
Rebeca e João
Renata e André
Renata e Pietra
Roberta e Luísa
Roberta e Noah
Roberta e Victor
Sheila e Maria Clara
Tathy e Alice
Thaís e Caio

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Flavia e João

O João mamou pela primeira vez, minutos depois de nascer, estávamos os três (papai, mamãe e bebê) na mini-piscina do parto (que no final não foi usada para o parto), quando a parteira falou que eu colocasse o João entre meus seios… enquanto ela ia explicando que essa era uma boa maneira de que ele encontrasse a “posição correta” mas que demorava um pouco para que o instinto blábláblá,… antes de acabar a explicação, entre cabeçadas e cabeçadas, o pequeno já tinha encontrado o caminho e desfrutava feliz do seu mamá.
Foi lindo! … Mas me lembro dos ombros tensos, de não saber como segura-lo, de não ter certeza se ele tinha acertado a pega, se eu já tinha leite e outras tantas duvidas. As parteiras, me ajudaram a relaxar o ombro e os braços, conferiram a pega e me deixaram tranqüila e confiante.
Os 3 primeiros dias foram relativamente fáceis, eu seguia as dicas que tinha aprendido no curso pré-parto: amamentar a livre demanda, esvaziar primeiro um peito para oferecer o outro, que o momento mamar seja um momento relaxado, de preferência sem interferências externas, depois de cada mamada deixar secar o peito com algumas gotas do próprio leite… tudo ia bem…
As dificuldades começaram aparecer com a subida do leite, aqui na Espanha falam que quando o leite sobe os ânimos baixam, e depois de acontecer comigo, entendia um pouco o porque. Eu estava ligeiramente febril, meus peitos pareciam que iam explodir, estavam enormes, duros e doloridos, só de imaginar que era hora de amamentar de novo, meus olhos já enchiam de lagrimas, foi quando recorremos uma vez mais ao SOS Amamentação (as parteiras), eu queria comprar uma bombinha para retirar todo aquele leite que sobrava visivelmente, mas ela foi totalmente contra, porque ao tirar o leite, o peito aumenta a produção, pode aliviar durante um tempo, mas cada vez o peito enche mais… e me recomendou uma coisa muito curiosa, folhas de couve: separar as folhas, tirar o talo central amassar e colocar dentro do soutien, nos intervalos da mamada. E acreditem: Funciona! No dia seguinte os peitos voltaram a ter um tamanho (e uma consistência, haha) um pouco mais normal.
(para os assépticos compressa de água FRIA também ajuda).
Depois vieram as pequenas fissuras, o peito não chegou a rachar porque nos primeiros sinais de dor, eu sabia que alguma coisa estava errada, e mais uma vez pedi socorro e mesmo buscando soluções rapidamente foram 2 ou 3 dias de amamentar sentindo dor, (que difícil!) mas com a pomada (lasinoh) e variando as posições para acertar a pega, as fissuras foram cicatrizando e em pouco tempo já desfrutávamos desse momento de conexão única da mamãe e o bebê.

Já me disseram que tive sorte de nao ter leite fraco, do João gostar de mamar e de não ter tido maiores problemas. Eu, particularmente acho que essa “sorte” é fruto da nossa preparação para a chegada do João. De ter me informado antes do parto sobre o aleitamento, de ter aprendido e acreditado que a maioria da maioria das mulheres podem amamentar seus filhos, que não existe leite fraco, que o recém nascido necessita mamar frequentemente, que existem sim as dificuldades iniciais, e outros problemas, mas a MAIORIA desses podem ser solucionados e que amamentar pode ser extremamente prazeroso.

Outro fator importante foi que tive ao meu lado uma equipe campeã: meu marido, minha mãe, minha sogra e as parteiras que me apoiaram, me instruíram e que me deram o privilegio de estar tranqüila durante o primeiro mês do João, sem ter que me preocupar com nada alem de me alimentar, descansar, amamentar e maternar o meu pequeno Astronauta.

Amamentei de forma exclusiva e a livre demanda, até os 6 meses, quando começamos de forma gradual a alimentação complementaria. Quando ele tinha mais ou menos 9 meses começaram as sugestões de porque, como e quando desmamar, mas conseguimos superar essa crise, e seguir desfrutando do nosso momento 5 estrelas do dia.

Em resumo cada cabeça é um mundo e não dá pra agradar a gregos e troianos, amamentar ou não e até quando é decisão de cada um. O importante é que essa decisão seja tomada com consciencia, informação e responsabilidade.

Esse relato faz parte do compilatório de histórias de amamentação reunidos para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.

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Thaís e Caio

Esse relato faz parte do compilatório de histórias de amamentação reunidos para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.
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