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Blogagem coletiva – Alimentação Infantil na Espanha

Aqui na Espanha, a alimentação infantil é bem parecida com o Brasil, (ou talvez seja essa minha percepção depois de quase 10 anos morando fora).

No final depende do pediatra (e da mãe se segue a risca ou não o que o pediatra indica, sem uma segunda opinião).

A introdução de sólidos pode ser a partir dos 4 aos 6 meses, começar com papinhas salgadas ou doces, com potinhos ou comida caseira, e “regrinhas” como quando introduzir carne branca e vermelha, derivados de leite, marisco,  e alguns tipos de frutas varia muito de um pediatra uma família a outra.

Com o João iniciamos a alimentação complementaria no 6º mês, (no nosso caso a complementaria era a solida, já que ele se alimentava mesmo era de leite materno, até mais ou menos 7, 8 meses, quando a complementaria passou a ser o peito) foi um processo extremamente gradual e de aprendizado para as duas partes. Começamos com as frutas, depois papinhas de verduras e cereais. As carnes, foram introduzidas no finalzinho, lá pelo 8º mês.

Uma diferença na alimentação é que no Brasil geralmente servimos um prato com as variedades, e aqui se come um primeiro prato, segundo e sobremesa. E os legumes secos (feijão, lentilhas) não são consumidos com tanta frequência.

Desde que o pequeno começou o período pré escolar, ele almoça na escola, vou colocar um exemplo de menu de uma semana e vocês me falam se tem muita diferença ou não.

Dilluns: 
1º salada de macarrão –  2º file de merluza com salada – Iogurte

Dimarts: 
1º Caldo de frango com letrinhas –  2º lombo na chapa com salada – Abacaxi

Dimecres:
1º Verdura ao vapor –  2º carne de panela com salada – Morangos

Dijous:
1º Salada de feijão branco, com bacalhau –   2º Ovo ao forno (?) com molho de tomate – Pera

Divendres:
1º Arroz 3 delicias – 2º Frango ao forno com salada e cenoura ralada – Pêssego

E durante todo o mês, cada dia é diferente, sempre mantendo um equilíbrio semanal de verduras, frutas e carne/frango/peixe.

Mas li por aí que tem países com costumes bem diferentes, pra saber mais : Mães Internacionais

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Aproveito que estamos falando de mães internacionais e deixo um recadinho da nossa querida internacionalissima Roberta do Piscar de Olhos, que tá chique de dominio próprio e blog novo, Atualizem seus feeds, o piscar agora é . net www.piscardeolhos.net . E passa lá, que tem post novo.

Blogagem coletiva: O Parto (na Espanha)

Havia um tempo em que eu discutia fervorosamente sobre partos e sobre o direito da mulher de ter o parto QUE DESEJA (!), e escutava frequentemente que minha opinião “não contava” já que tinha parido fora do Brasil…
E fora do Brasil, claro! A realidade é outra.

Não cabia nessas discussões explicar que Espanha não é Finlândia, e que a realidade na Espanha, infelizmente, esta longe do ideal*, talvez uma das grandes diferenças entre Brasil e Espanha, (dois países com altos índices de cesáreas e intervenções desnecessárias) seja que no Brasil quase todo mundo têm plano de saúde e na Espanha a grande maioria ainda recorre ao sistema público. (e tanto na Espanha quanto no Brasil o índice de cesárea e intervenções desnecessárias é muito mais elevado no sistema privado.)

*O parto ideal para mim, é quando a mulher têm o parto que deseja (seja ele qual for), mas que esse desejo seja fundado através de muita informação e sua situação pessoal (fisica e mental) e não pelo medo nem pelos tantos preconceitos que existem em relação ao parto.

Buscando estatísticas de tipos de parto na Espanha, pude perceber que não existe um dado exato, já que oscila muito dependendo da comunidade autônoma, do ano da estatística e do interesse da pesquisa. Mas a media se resume, mais ou menos assim:

Índice de cesárea:

Sistema publico – 22,41% (no Brasil a média é de 26%)
Sistema privado – 58,91% (no Brasil, 80%… )
Recomendação OMS – De 10 a 15%

Indução do parto – nos partos normais – (ocitocina e similares)

Sistema publico – 26,37%
Sistema privado – 48,35%
Recomendação OMS – 10%

Parto instrumental (fórceps)

Sistema publico – 12,40%
Sistema privado – 32,68%

Epsiotomia

Não encontrei dados separados do sistema publico x privado, mas na Espanha o índice de epsiotomia é elevadíssimo, de 82,9% muito parecido com os numeros do Brasil.

A OMS declara que não está justificado o uso sistemático da epsiotomia e que se deve proteger o períneo sempre que possível.

Com esses poucos dados dá pra perceber que a Espanha, (embora haja um movimento forte em pró dos partos humanizados) ainda está longe de oferecer um parto tal como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

E apesar dos melhores índices de parto vaginal e sem intervenções no sistema publico, poucas maternidades oferecem um espaço confortável para a dilatação (menos ainda para o parto), anulando quase sempre o direito da mulher de DECIDIR livremente a posição durante o expulsivo.
E mesmo os poucos centros (públicos) que contam com quarto adequado para dilatação, e que em teoria favorece o parto natural hospitalário, quase sempre limitam os acompanhantes (o que te obriga a escolher entre o marido e a doula – caso você decida ter uma -), entre outras inconveniencias.

O grande problema na Espanha (na minha opinião) é que a forma de parir no sistema publico, é uma caixinha de surpresas, não depende somente da vontade da mulher por ter o parto que deseja (seja ele qual for) depende também dos profissionais de plantão na hora do parto.

Se a mulher quer um parto normal com anestesia (e suas possíveis consequências), talvez não precise brigar muito por isso, já que é o parto padrão. Mas se a mulher escolhe ter um parto normal, com o mínimo de intervenções possíveis, ela tem que ter a sorte de que na hora do parto tenha profissionais simpatizantes com a causa, ou se não, lutar muito por isso… O que é uma baita injustiça porque tira o DIREITO dela de se desconectar totalmente do mundo e conectar-se consigo mesma no momento do parto (e acredito que essa conexão é um elemento fundamental para o sucesso do parto).

A estatística para partos domiciliares na Espanha é de aproximadamente 1,5% dos casos…

saber dessa estatística só me faz sentir imensamente privilegiada por fazer parte dessa minoria.

meu relato de parto

Saiba como funciona o parto em outros países, acessando o site: mães internacionais

Assino embaixo

Linda Campanha pela valorização da maternidade.
Assine o manifesto aqui

e pra conhecer melhor a campanha aqui e aqui .

Alô, alô Rio de Janeiro…

A Roberta, (mais conhecida como a mãe do Noah), teve uma iniciativa muito legal, ela escreveu uma carta-protesto, com muito bom humor para o Sr. Prefeito do Rio de Janeiro, reivindicando uma melhora na acessibilidade das estações de metrô, tanto para (nós) as mamães e os carrinhos de bebê, quanto para os usuários de cadeiras de rodas.

E eu achei importante divulgar… Mas que isso, seria bem legal que um montão de mamães blogueiras divulguassem também. Porque se um elefante incomoda muita gente, dois elevantes, incomodam incomodam muito mais. Né, nao?

Deixo com vocês o link, passem lá e comentem, quem sabe podemos reunir todos os comentários, para uma futura próxima carta ao prefeito??

CARTA AO PREFEITO

E aquele abraço…

Sobrevivendo ao despatriamento (e sendo feliz!)

A Ciça do blog “Uma Papachibé e sua Égua” lançou a blogagem coletiva, SOBREVIVENDO AO DESPATRIAMENTO (e sendo feliz!), para hoje 04/10, e desde ontem tento escrever alguma coisa sobre esse sentimento ambíguo que é ser estrangeira e sobre as saudades, tristezas, alegrias e conquistas de ser um despatriado… mas não rolou post…
Não estava muito inspirada e ainda mais estava envolvida com um novo sentimento… um sentimento instantaneo de “patriotismo” que tomou conta de mim esses ultimos dias.

Confesso que nem dava muita bola pra todo esse frenesi das olimpíadas… Mas quando vi o Lula falando do nosso Brasil, descrevendo lindamente o povo brasileiro e chorando emocionado na entrevista coletiva… senti uma emoção deliciosa que me fez sentir mais brasileira que nunca e orgulhosa de fazer parte dessa nação que vive intensamente, “desse povo apaixonado pelo esporte e apaixonado pela vida”, que se emociona, chora, ri e que não tem vergonha de ser feliz.

Mas… como eu também sou uma dessas que despatriou-se por opção e que também tem um orgulho danado dessa escolha e do caminho que trilhei pra chegar até aqui, não podia ficar fora dessa blogagem…

Então deixo um link do lindo post que minha querida cumadre Bel fez para comemorar os 9 anos em Barcelona, um post que fala sobre as dificuldades e as conquistas de um despatriado, mas que também reflete a paixão e a fé do povo brasileiro.

Com vocês:

O 3.285º dia. Muchas gracias Barcelona!

Enjoy!

Valeu!

Estou um pouco atrasadinha para os agradecimentos e finalizar oficialmente a campanha…
Mas é que estava tão lindo que dava pena dizer que acabou.

Foi uma semana intensa, adorei ler e reler cada história publicada aqui no Astronauta, e passear por aí e ver tantos blogs ativos na blogagem coletiva da SMAM 2009.

E faço um plagio dos comentários deixados aqui nessa semana, para agradecer a todas vocês pela iniciativa de enviar suas histórias, visitar, comentar e divulgar.

“Esses relatos ajudam muito mais do que simplesmente mostrar a Claudia Leite linda, magra e sorridente com seu bebezinho no peito. Esse momento feliz chega, sim, mas é importante que as novas mães saibam que podem ter algumas dificuldades no começo e que devem persistir”. by Roberta

Foi muito especial ler tantas histórias, tantas famílias diferentes e principalmente tanto amor que as mamães e papais demonstram pelos pequenos, das maneiras mais variadas. Foi incrível.
Parabéns mais uma vez!” by Lilata

“Nossa quanta história linda, marcante.
Quanta experiência bacana em ser compartilhada.
Fico muito feliz que muitas mamães gestantes possam desfrutar disso tudo. Isso não é mini-campanha é super campanha!”. by Cris

E tiveram muitos mais comentários legais para nós que fizemos da mini-campanha uma super campanha! Parabéns a todos!

E gracias!

Quem não acompanhou os relatos, pode visitar o link especial SMAM2009, que se encontra na barra lateral. Todas as histórias já estão lá, mas ainda está “em construção”, porque quero colocar mais links de relatos e textos bacanas, então quem quiser deixar registrado a participação da blogagem coletiva é só deixar um recadinho com o link.

Mais uma vez: muito obrigada!

Ah!… quero deixar um agradecimento especial para a Thaís do Aprendiz de Mãe, pelo super apoio nessa super-campanha, e pelo carinho SEMPRE. Um beijão.

Mini-campanha, Férias e afins…

Diretamente de Menorca, um post curtinho pra dizer que estamos de férias e pouco conectados ao mundo virtual.

Aproveito pra agradecer as pessoas que estão apoiando a mini campanha da semana mundial de aleitamento materno, e insistir que quanto mais histórias melhor…
Então, se anima vai.

E conta tua história!

No tempinho livre, entre praia, sol, piscina, descanso e comer bem, vou passando por aqui.
Dicas, sugestões e histórias são sempre bem vindas. (enviar por e-mail: joaoastronauta@gmail.com). Mais informações aqui:

Foto de arquivo Super Papa: Menorca

Help

Aproveitando a Semana Mundial de Aleitamento Materno, (1 a 7 de agosto) queria contar com a ajuda de vocês pra fazer um pequeno compilatorio de histórias.

Se você é a favor da amamentação e quer contar tua história, a gente está aqui pra te ouvir e aprender. Não importa se a tua história não foi tão bem sucedida quanto você gostaria, o que importa é o que você aprendeu com ela, o que faria diferente da próxima vez, e aproveitar o teu aprendizado para informar pessoas que passam pelo mesmo problema que você passou.

Seria legal ter pelo menos umas 7 histórias, uma pra cada dia, e seria perfeito se algumas de vocês blogueiras quisessem aderir a blogagem e divulgar também as histórias.

O que vocês acham? Aceito ajuda e estou aberta a dicas e sugestões.

Ps.: A intenção dessa “mini campanha” não é classificar mães que amamentam e mães que não amamentam. Muito menos julgar, impor nem estipular regras. Sou a favor da amamentação, mas também sou a favor do livre arbítrio consciente.

Mas já que muitas mamães reclamam que falta informação sobre como superar as dificuldades iniciais e tantas outras, quero colaborar com a promoção do aleitamento materno. E por elas, vou escrever minha historia e plantar minha sementinha.

E você quer ajudar?

QUEM QUISER PARTICIPAR DA MINI-CAMPANHA
ENVIAR A HISTÓRIA POR E-MAIL.

joaoastronauta@gmail.com

E publicamos na semana mundial do aleitamento materno. ok?
Mas deixa um recadinho mesmo assim, pra saber quantas histórias podemos contar.

beijos

E MUITO OBRIGADA!!

Para ler todas as histórias de amamentação reunidos para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno/2009. Clique AQUI