A Mari, mãe do Caetano, do poético blog “Projeto macieira”, é a queridíssima visitante 40 mil. Ela fez um post muito legal, sobre a volta ao trabalho, eu adorei e tenho certeza que muitas leitoras mamães se identificarão com o post.
Obrigada Mari pelo carinho, os comentários e por não ter deixado passar em branco um numero tão redondinho.
Um beijo grande e boa sorte nessa nova fase.
Enjoy!
AGREGAR PAPÉIS
Depois de matutar sobre o que escrever, resolvi falar de um assunto que está me rondando esses dias.
A maternidade é mesmo um momento de repensar muitas coisas, inclusive a vida profissional. Algumas coisas simplesmente deixam de fazer sentido e dão lugar a outras. Surgem novas possibilidades e afinidades. E que bom que isso acontece, né? Afinal não nascemos para ficarmos estagnados.
Ando observando cada vez mais mães tomando rumos diversos nessa área: mães felizes por terem sido demitidas nessa volta da licença-maternidade; mães que optaram por parar de trabalhar e ficar em casa já na gravidez; outras que foram buscar novos campos de trabalho que tivessem afinidade com essa nova fase; outras adaptaram e flexibilizaram sua profissão ao novo momento; algumas não vêem a hora de voltar a trabalhar…enfim não tem limites para esses novos arranjos.
A culpa me parece ser companheira das mães nessa fase, mas de nada adianta ficar em casa e infeliz contando tudo o que está perdendo lá fora e nem trabalhar e ficar se lamentando. O equilíbrio nem sempre é fácil de encontrar, e pra mim essa frase fala muito sobre nossas escolhas: “Mãe feliz, bebê feliz”. Escolhi não abrir mão da minha maternagem e nem do meu trabalho, porém fiz algumas adaptações e busquei alternativas que me deixassem feliz na dedicação ao meu filho e no trabalho. E o mais importante, foi tudo pensado e pesado conscientemente. Nessa hora uma dose de intuição e questionamento se faz necessária.
Felizmente poderei deixar meu pequeno com a avó ou o pai e bem pertinho de mim. Isso já faz com que metade do processo seja mais fácil para nós dois. Afinal ele tem somente 7 meses.
Eu não me vejo uma workaholic-executiva-com-dois-celulares-e-salto-alto e nem uma mulher-tanque-e-fogão-descabelada. Achei o meu equilíbrio. Diminui o ritmo. Quero que o pequeno saiba que o trabalho pode trazer prazer e realizações importantes e vou passar adiante o meu exemplo. Não existe certo ou errado, mais ou menos mãe. Existem conseqüências de cada escolha: financeiras, sociais, íntimas e familiares.
Trabalhar é um tempo só seu, se for algo que dê prazer então melhor ainda, é gostoso realizar, poder fazer algo diferente, ver os frutos do seu trabalho. Porém quero me dedicar em algo que seja significativo e verdadeiro para mim. Desde os tempos mais primitivos o trabalho sempre foi agente de grandes transformações pessoais e coletivas. E eu vou voltar porque eu quero e porque encontrei algo que acredito e quero me dedicar.
Agora a Mariana não consegue mais se separar da Mariana-mãe, não dá pra dissociar. Desde que o Caetano nasceu eu agreguei mãe ao meu nome e isso não excluiu outros papéis, no entanto os transformaram.
E essa hoje é a minha maior alegria, poder unir meu trabalho a esse novo universo que a maternidade traz a cada dia, sem precisar “ser duas”. Assim como nunca pensei em continuar a mesma Mariana de antes após ser mãe, eu também nunca pensei que para ser uma boa mãe eu precisasse deixar aquela Mariana-profissional (e mil outras) de lado. Agora muito do meu tempo deve ser dedicado ao meu filho e ponto final, não posso me jogar no trabalho tanto a ponto de chegar estressada ou cansada demais para dar atenção a ele. É uma obrigação esse compromisso com o filhote.
E vocês como conduziram esse momento na vida? Qual o caminho que tem dado certo? Foi uma decisão do casal? Como é o tempo que fica em casa com o filho? E a vontade de realização profissional, pode deixar de lado sem culpas?
Assim que eu me engrenar nessa nova fase eu venho aqui contar pra vocês como está sendo, combinado?
Nossa, chorei!
Parece que esse post foi feito pra mim, também estou encarando uma volta ao trabalho, minha bebezinha ainda é muito bebezinha (5 meses) e por mais que eu ame o meu trabalho e não tenho vocação pra Amelia, esta sendo muito mais dificil do que eu pensava…
Preciso encontrar meu equilibrio. E que bom Mariana que vc encontrou o teu.
Obrigada pelo post.
Beijos
Lindo o texto da Mariana, principalmente por retratar um dilema que a maioria de nós mamaes passamos ou vamos passar algum dia. Tbm acho importante encontrar o ponto de equilibrio e a Mariana mostrou que é possivel sim, se realizar profissionalmente sem deixar de ser uma mae dedicada. Parabens a ela e coragem para todas nós seguirmos esse exemplo tao lindo!
Beijos
Legal esse texto que retrata um momento tão difícil não é mesmo,adorei!
Realmente é um texto muito complexo.. Antes de ser mãe, eu trabalhava muitas horas. Moro fora do Brasil, meu marido é brasileiro, e aqui não temos a oportunidade de deixar o bebê com a avó. Optamos, eu e meu marido a deixar de trabalhar até os 2 anos do pequeno… Amo ser mãe, mas começo a ter necessidade de um espaço só meu…
Tempo ao tempo… e encontrar o equilibrio é fundamental.
adorei o assunto abordado.
Ana Paula Farias
Eu achava que iria voltar a trabalhar depois da licença à maternidade. Mas aí chegou a época e eu (com o apoio do meu marido)resolvi pedir demissão pra ficar com o Joca. No primeiro ano foi o bicho e várias vezes pensei em desistir, mas agora, depois de 1 ano e meio ele entrou numa fase tão gostosa… Acho que o que me ajudou muito foi que desde que ele tinha 4 meses eu passei a fazer trabalho voluntário 2 vezes por semana. Isso me deu um sentimento de não estar só voltada para minha família e casa, mas de continuar conectada com o mundo.
Abraços e feliz natal pra todas as mamis!
Adorei o texto! Eu e o maridão decidimos juntos que o melhor seria eu parar de trabalhar enquanto os pequenos são pequenos pra retomar de uma vez depois. Já tive algumas crises por não me sentir produtiva, mas não troco por nada estar por perto em todos os momentos do pequeno e cuidar pessoalmente de tudo! Por enquanto tem dado certo. Logo mais chega a Mariana e eu vou continuar em casa pra voltar de vez quando os dois forem pra escolinha!
Cada um com a sua escolha, né? O importante é ser feita sempre com o maridão e ficar em paz com ela, seja ela qual for.
beijo grande, Re
Ai, credo, não quero nem pensar quando eu tiver que voltar a trabalhar. Assunto pra daqui a sete meses.
Por enquanto, estou pensando só em parar de trabalhar 😉
Mas confesso que já escolhi a creche, período integral com todas as refeições.
Poxa, que legal! Amei o post e assim que tiver tempo vou perambular mais pelos blogs assim.
Querida, faz tempo q n passava por aqui, mas tanta coisa se indo tambem…acho que vc n passa no meu blog, mas eu tenho vc nos meus links e vez por outra dou uma olhadela por aqui. Blog gostoso de ler e assim mesmo, ne?
Estamos indo passar uns meses em Portugal em 5 dias e, claro q vamos visitar Barcelona…o que vc sugere? Sou toda ouvidos!!
Maravilhoso.
Eu passei a gravidez inteira querendo parar de trabalhar pra ficar com meu filhote tempo integral. Mas, no quarto mês de licença maternidade (juntei com férias, tive cinco meses), eu já estava enlouquecendo de ficar em casa – como a Rebeca disse, a primeira fase é “o bicho”…ehehehe Mas eu também sentia falta da rotina do escritório, do contato com o chamado “mundo exterior”. Arthur fica com a minha mãe, e é um bebê super feliz e seguro, e agora, aos onze meses, na fase mais deliciosa da vida, estamos todos em casa, curtindo férias!
Acho que qualquer que seja a decisão, deve ser encarada pelos que “estão de fora” de maneira série e deve ser respeitada. Afinal, cada uma sabe do que precisa pra ser feliz e ter uma família feliz.
Beijo grande, e boas festas!!
que saudade de vocês!
criei um blog, tia 🙂
http://emanuellacezar.blogspot.com
hihi, beijos :*
Essa idéia do “visitante vip” é genial. Adorei o texto da Mari e naõ vou deixar de dar uma espiadinha no blog dela. Qual mãe nunca pensou em largar tudo só para ficar com filho? Muitas não podem fazê-lo por questão financeira, outras não querem fazê-lo por causa da realização profissional e pessoal. Eu ainda não descobri onde me encaixo, mas tô gostando do jeito que a coisas estão.
Bjinhos e boas festas pra vocês!
adorei este texto da Mari, me identifiquei muito, pois minha escolha foi bem parecida com a dela. E, como todas que comentaram aqui, eu também pensei muuuito em parar de trabalhar, foi bem difícil voltar depois da licença, mas hoje vejo que foi a melhor coisa, eu não conseguiria ficar mãe/dona de casa full time. Meio período tá bom. rsrs
Agora estou vivendo um novo dilema, pois a vida profissional vai retomando o ritmo, e tenho que ficar de olho aberto para ela não engolir o tempo dedicado ao filhote durante as tardes… E ainda tem a idéia de encomendar o segundinho logo mais… e todo o dilema mãe-profissional recomeça… rsrs
Ainda bem que podemos trocar experiências e ver que existem várias possibilidades de caminhos, e procurando encontramos um “sob medida” pras nossas necessidades e vontades de mãe, mulher, profissional e etc…..
beijo grande mulherada!!!
Passei pra desejar um Natal abençoado pra vc e sua linda família, repleto de amor, harmonia e alegria.
Bjinhos e Feliz Natal!
Luna e Felipe
Oi Flavia,
que texto que deixa a gente emocionada ne!!!! Muito lindo!!!!
Um feliz natal pra vcs, um grande beijo no astronauta!!!!!! Muita saude e sapequice pra esse pequeno!!!!
Eu fui demitida apos a licença maternidade!
No começo ADOREI! Mas agora com o pequeno com quase 9 meses tenho tido umas crises… acho que qd ele fizer 1 ano vou querer voltar a trabalhar, não full time como era antes, mas não nasci para ficar em casa não…
Que delícia, encontrar a querida Mari postando aqui!
Essa blogosfera é mesmo um ovo…rsrs
Lindo post!
Beijos em vcs!
Passei para desejar um 2010 bem Bochechudo!
Com carinho,
Dany
Só vi hoje este post, mas AMEI. Concordo com tudo e conduzi a minha volta ao trabalho da mesma forma: diminupi drasticamente o ritmo e optamos por deixar a Ciça com o pai, que estava estudando para concurso. Mas eu trabalhava pouco e perto de casa, então estava sempre com ela, e, a qualquer doencinha, estava em casa em minutos. A gente aprende a ser múltipla quando vira mãe.