Esse relato faz parte do compilatório de histórias de amamentação reunidos para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.
Para ler todas as histórias, clique AQUI
Paloma e Cecília
10 Comments
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Flavia, gostaria de publicar meu depoimento, é possível?! Parabéns pela campanha! beijos
Maria Tereza
Eu também sou super contra a radicalismos, na verdade sou contra a falta de sensibilidade e respeito com o outro. Imagino o quanto deve ser dificil ter um toquinho de gente sendo internado com dias de vida.
E concordo com você, totalmente, que as campanhas são deficientes. Falta divulgar tanta coisa alem dos beneficios do leite materno, falta falar dos problemas e como soluciona-los, falta instrução para os profissionais da area de saúde, falta apoio pras mamães que tem problemas para amamentar, falta falar dos problemas fisicos e dos problemas emocionais. Porque nessa hora tudo conta.
E como você mesma falou existem tecnicas como a relactação que permite dar complemento, estimulando a produção de leite e a sucção do bebê. Mas eu só descobri isso, no blog da Mari, dia desses…
Eu voto: Menos radicalismos (de ambas partes) e mais informação.
Obrigada por contar pra gente tua história.
um beijo grande
Flavia, quando a Ciça já tinha 1 ano eu tive um amiga que teve o MESMO problema que eu. A filha dela também teve desidratação e icterícia (esqueci de citar a da Ciça aqui) e aconteceu quase tudo igual. Mas ela já tinha a informação do que tinha acontecido comigo e procurou ajuda especializada mais rapidamente. Sorte dela que em Salvador, onde ela mora, exite a Clínica CALMA (nome sugestivo, hein?) e em algumas semanas ela conseguiu reverter o problema. Mesmo assim, não foi de uma hora pra outra nem em uma única consulta, ela chegou a dar mamadeira (eu dava no copinho, no início), mas conseguiu reverter. Tudo isso para dizer que com ajuda especializada e boa (não foi bem o meu caso), é possível reverter. Mas a mãe sozinha muitas vezes não consegue, infelizmente, então, repito: não é natural como as campanhas fazem parecer.
Beijos
Paloma, acho que vc tem toda razão…a gente só ouve histórias difíceis depois que passa pelo problema e nunca antes!
E obrigada por dividir a sua história com a gente! Tb detesto radicalismos.
beijos Re
Paloma…
Sabe que nós temos um GRANDE problema com os médicos e pediatras…são poucos que REALMENTE incentivam a amamentação e ajudam uma mãe qdo tem problema…é tão mais facil e LUCRATIVO (sim muitos médicos recebem incentivo das empresas de leite para recomendar o leite artificial)..e o bebê que toma NAN, na maiora dorme melhor..ai as mães tendem a achar que a criança chorava era de fome…qdo na verdade o LM digeri mais rapido…por isso ele pede para mamar mais vezes.
Também sou contra radicalismo…mas acho tb que não dá para dizer que tudo bem uma cesaraea…que tudo bem dar Nan na maternidade…acho que ambas as coisas existem para serem usadas numa situação de REAL necessidade!
E concordo com vc que os problemas de amamentação deveriam ser mais divulgados (assim como as soluções, pois a grande maioria passa por algum problema de amentação.
Beijocas
Estou adorando ler as histórias sobre amamentação; creio que me ajudarão bastante. E quanto aos radicalismos, concordo 100%. Não conheço uma só mãe que não amamentou porque não quis ou porque não tentou o suficiente. A maioria das pessoas quer amamentar sim, e muitas fracassam por falta de ajuda adequada. Ando ouvindo muito por aí de mães que não querem amamentar, mas jamais conheci uma sequer (nem na vida real, nem na blogosfera… e olha que estou cercada de mães!). Certamente elas devem existir, mas defender a amamentação é muito menos convencer as mulheres de que ela é importante – a maioria sabe disso e concorda – que dar a elas as ferramentas para passar por isso. Parabéns a todas pela iniciativa coletiva!
Adorei o relato da Paloma, eu tmb sofri muito com toda a falta de informação, apoio e com o radicalismo. Não admito que ninguém me julgue pela atitude que tomei, que na verdade foi o melhor pra nós duas.
Bjssss
acho q tooodo caso é um caso, tudo deve ser levado em conta. o Sou totalmente contra o Julgamento sem conhecimento! q historia!! eu nao tive dificuldades.. Mas a Bia teve q tomar NAN desde o inicio. Mamava no peito e se precisasse complementava com NAN, dpois ela nao queria muito o NAN e aceitou melhor o APTAMIL.. Mas ainda mama no peito. durante a gravidez eu cuidei pra q nao sofresse com rachaduras dpois.. acho q as orientações, conversas com mamaes ajudam muito pra tirar duvidas..
Eu acho assim, problemas existem, nem toda mae consegue amamentar pq um minimo erro de calculo pode por tudo por agua abaixo, eh muito complicado, pq tem historias q tem tudo pra dar certo e dao, mas tbm tem outras que desandam totalmente e por mais q a gente tente nao da.
Sempre quis muito amamentar, e acho q temos q fazer o possivel, mas se precisar de complemento, eu nao sou radical, ate pq manter uma criança doente internada por conta disso eh meio surreal, so quem passa pela situaçao pra entender o quanto doi na gente ver filho em incubadora todo cheio de apetrecho e sair sem ele do hospital.
Por mais que a gente fale aqui, a verdade eh q uma mae amamentando no peito vai no medico com 1 mes de nascido e ve que seu bebe sequer recuperou o peso de nascido, a primeira coisa q a gente vai questionar eh nosso leite, a amamentaçao pq ninguem gosta de ver filho abaixo do peso.
Eu tive 2, uma ja nasceu mamando complemento pq esvaziava meus dois seios toda mamada e continuava com fome, ambas tiveram CIUR ( crescimento intra uterino restringido, nasceram menoras por falta de caloria) entao imagina, se eu teria condiçoes de negar comida?
A segunda mamava so no peito, com 1 mes nao pesava nem 3 kg pq ela era dorminhoca e começava a mamar e dormia.
Eh complicado demais, a gente tem q entender q os problemas com amamentaçao deixam a mae muito insegura, e as vezes elas tem razao pra isso.
Paloma, a gente sofre!Hehe
Adorei seu relato!
beijocas
Paloma, você tem toda razão, como falei no comentário de outro post aqui, infelizmente amamentar, hoje, na nossa sociedade, não é algo tão simples e natural quando deveria ser… Mas que deveria ser, isso lá deveria… Com relação aos radicalismos, gosto do jeito como a Tata do mamíferas define: ir à raiz das coisas. Nesse sentido, acho que ser radical é importante. Agora radicalismo no sentido de só enxergar uma verdade, de desrespeitar outras opiniões e experiências, de culpabilizar mães que passam por dificuldades com amamentação – também sou absolutamente contra isso. E acho que você falou bem disso.
Agora fiquei surpresa de ver que você não encontrou apoio nos grupos de amamentação, inclusive você fez um trocadilho com as amigas do peito… Eu, pelo contrário, tive um retorno super bom desse grupo, precisei do apoio delas duas vezes durante a amamentação (quando voltei a trabalhar e quando fui introduzir as comidinhas) e elas me apoiaram de imediato… Agora, nas listas de discussão, aí já são outros quinhentos…
Grande beijo, obrigada por compartilhar sua experiência!